O objetivo é zerar as emissões do setor até o fim deste século.
Diversas empresas (como a Vale, Anglo American, Equinor, Total), assinaram na sexta-feira (11) um memorando de entendimento para estudar o uso de amônia como combustível marinho alternativo.
O acordo, prevê estudos sobre o impacto de avaliação da segurança do uso de NH3 (amônia) como combustível; os procedimentos para abastecimento de embarcações; a sua especificação como combustível; e as emissões líquidas de carbono na produção do produto.
Além disso, o grupo de estudo poderá solicitar a alguns dos produtores de NH3, organizações internacionais, autoridades portuárias e reguladores em potenciais países de bunker para que compartilhem sua opinião, visão e experiência sobre o tema.
A Vale destacou que a adoção antecipada da amônia como um combustível marinho alternativo é um dos elementos-chave para que o setor possa atingir as metas da Organização Marítima Internacional (IMO) de redução de emissões.
O setor se comprometeu a reduzir em pelo menos 40% as emissões até 2030, e em 50% até 2050, comparadas aos níveis de 2008.
O estudo conjunto não se limita a verificar e resolver questões comuns sobre a amônia como combustível alternativo, mas também avaliar o desenvolvimento integrado de embarcações movidas a amônia e a cadeia de suprimento mundial do produto pela Itochu e outros parceiros.
São signatárias do documento as empresas:
ABS, Anglo American, Classnk, DNV, Equinor, Fortescue Metals Group, Genco Shipping & Trading, Jera, K-Line, Man Energy Solutions, Mitsui E&S Machinery, Nihon Shipyard, NS United Pavilion Energy, Total Energies, Trafigura, Ube Industries, Uniper, Uyeno Transtech, Vopak Terminal Singapore, Itochu Enex e Itochu. Outros grupos e organizações ainda poderão aderir, caso tenham interesse.
Fonte:Reuters