Pescadores de Rosana relacionam morte de peixes com baixo nível do Rio Paraná

Um problema que os pescadores acreditam ter sido provocado pela redução na vazão da Usina Hidrelétrica Sérgio Motta.

                               
Pescadores relacionam morte de peixes com baixo nível do Rio Paraná

Pescadores ficaram impressionados com a morte de grande quantidade de peixes por conta do baixo nível no Rio Paraná, em Rosana (SP), nos últimos dias.


Quem vive e trabalha nessa região diz que nesse período pode acontecer a morte de peixes por conta da seca e do frio. Mas toda a mortandade, segundo os pescadores, está relacionada a outro fator, a queda no nível do rio pela diminuiçao da vazão pela usina hidrelétrica.


A Companhia Energética de São Paulo (Cesp) esclareceu que os testes de flexibilização da vazão da Usina de Porto Primavera, em Rosana (SP), são realizados para minimizar os efeitos da falta de chuvas dos últimos meses.


Há dois meses, a TV Fronteira esteve em Rosana para mostrar o cenário de seca, que já preocupava em relação a geração de energia e os testes de redução na vazão que foram feitos. 


Em uma semana, o nível do Rio Paraná baixou 45 centímetros segundo a Companhia Energética de São Paulo (Cesp).

                            
Pescadores relacionam morte de peixes com baixo nível do Rio Paraná

Hoje a situação está bem diferente perto das comportas da Usina Sérgio Motta. O nível do rio está bem mais baixo, porque áreas que antes estavam submersas não estão mais.


Segundo relatórios divulgados pela Agência Nacional de Águas (ANA), a vazão neste mês estava em aproximadamente 2.900 metros cúbicos por segundo. 


No relatório do mês passado, a vazão era de 3.800, quantidade que já era considerada baixa perto da vazão considerada normal, 4.300 metros cúbicos por segundo.


Ainda no último relatório de monitoramento divulgado pela agência, do dia 8 deste mês, foram recolhidos 1.740 peixes mortos de várias espécies, número bem maior que a vistoria do dia anterior: 338.


Para os pescadores, a redução foi drástica demais e está prejudicando o meio ambiente e a economia.


Eles apontam que não vêm recebendo qualquer tipo de ajuda, mesmo com a seca e a diminuição na quantidade de peixes. 


Afirmam que, se não houver mudança, não vão ser apenas os pescadores que vão perder.

 


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