A embarcação afundou em abril de 1912. Será uma corrida contra o tempo, já que em breve o navio deve se tornar irreconhecível.
109 anos após o naufrágio, o Titanic será revisitado para novas inspeções por uma expedição enviada pela empresa de exploração marítima OceanGate.
A expedição vai contar com uma equipe multidisciplinar, que inclui arqueólogos e biólogos marinhos.
O objetivo da missão é verificar o estado de deterioração dos destroços da embarcação, que se aproxima de completar 110 anos no fundo do Atlântico Norte, a 3 843 metros de profundidade e a 650 quilômetros a sudeste de Terra Nova, no Canadá.
A empresa tem certa pressa para iniciar a expedição, já que o navio está desaparecendo a um ritmo cada vez mais rápido, graças a bactérias devoradoras de metal.
Boa parte dos destroços que ainda existem no navio estão cheios de buracos. A peça que ficava acima do mastro, conhecida como ninho de corvo, já se deteriorou totalmente e a grade da proa pode desabar a qualquer momento.
Para chegar até o local onde está o Titanic, a empresa equipou um submersível feito de fibra de carbono e titânio com câmeras de alta definição e equipamento de sonar multifeixe.
A empresa acredita que traçar a decomposição pode auxiliar os cientistas na prevenção do destino de outras embarcações que naufragaram, incluindo navios das duas guerras mundiais.
A expedição terá a participação de alguns convidados pela empresa de exploração marítima que vendeu alguns assentos para que outras pessoas pudessem ver o navio bem de perto.
Ao todo a empresa vendeu 40 vagas por valores que variaram entre cem e cento e cinquenta mil dólares.
Os convidados vão se revezar na operação do equipamento de sonar e na realização de outras tarefas básicas no submersível, que tem capacidade para levar até cinco pessoas.