O cultivo de moluscos foi suspenso pela Secretaria de Estado da Agricultura em razão da alta concentração de ficotoxina ácido ocadaico nos animais.
Dez localidades de Santa Catarina
tiveram a suspensão do cultivo e a comercialização de ostras e mexilhões devido à alta concentração de ficotoxina ácido ocadaico nos animais.
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Nas áreas de Barro Vermelho, Tapera, Sambaqui e Praia do Forte, em Florianópolis;
Praia do Cedro, Praia do Pontal, Enseada do Brito e Maciambu, em Palhoça; Laranjeiras, em Balneário Camboriú,
e Fazenda da Armação, no município de Governador Celso Ramos, estão proibidas a retirada e a comercialização de ostras, mexilhões e seus produtos, inclusive nos costões e em beiras de praias.
Interdição por concentração de ficotoxina ácido ocadaico
Ácido Ocadaico (AO) é produzido por um grupo de microalgas conhecidas como dinoflagelados. Os mexilhões, ao se alimentarem dessas microalgas, acumulam a toxina em sua glândula digestiva, desencadeando a Síndrome ou Envenenamento Diarréico por Moluscos (EDM) no ser humano.
A interdição é necessária quando é detectada uma concentração de ficotoxina ácido ocadaico acima dos limites permitidos nos cultivos de moluscos bivalves.
Quando consumida por humanos, a substância pode ocasionar náuseas, dores abdominais, vômitos e diarreia.
A Cidasc (Companhia Integrada de Desenvolvimento Agrícola de Santa Catarina) intensificou as coletas para monitorar as áreas de produção de moluscos interditadas e arredores.
Os resultados dessas análises definirão a liberação ou a manutenção da interdição.
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Os locais de produção suspensos serão liberados somente após dois resultados consecutivos demonstrarem que os moluscos estão aptos para o consumo.
Localidades liberadas parcialmente
Permanecem parcialmente interditadas as áreas de Santo Antônio de Lisboa e Cacupé, também em Florianópolis.
Nessas localidades está autorizada a retirada e a comercialização apenas de ostras.
O fato ocorre devido ao resultado positivo para a ficotoxina ácido ocadaico em mexilhões, mas negativo para as ostras.