O Ibama avaliou e autorizou os programas de monitoramento, ações mitigadoras e compensatórias para a obra.
Todas as medidas para evitar animais na área, durante derrocamento são acompanhadas – desde a contratação, até um ano após a conclusão da obra – por um monitoramento ambiental específico.
“Uma equipe de profissionais especializados e multidisciplinares vai adotar todos os cuidados para evitar animais na área, durante as atividades do derrocamento, usando cortinas de bolhas, fechamento de tocas, emissão de vibrações sonoras subaquáticas, entre outras técnicas que são adotadas para o afugentamento temporário da fauna do local”, destaca João Paulo Ribeiro Santana, diretor de Meio Ambiente da Portos do Paraná.
Os programas incluem o acompanhamento da comunidade planctônica, bentônica, ictiofauna, carcinofauna, cetáceos e quelônios, além de monitoramento da variação de pressão da coluna d’água e ruídos subaquáticos.
Antes de cada desmonte, durante a noite, redes de pesca serão colocadas próximas às rochas e os peixes capturados serão transferidos para longe do local das obras.
Mergulhadores também devem verificar a presença de animais e tocas, seguindo todos os cuidados para o bem-estar e segurança dos mesmos.
Quatro observadores de bordo farão o avistamento de botos e golfinhos antes e durante as obras.
Se um animal se aproximar a uma distância inferior a 1.000 metros da obra, ela será paralisada.
A licença para a execução foi concedida pelo Instituto Brasileiro do Meio Ambiente e dos Recursos Naturais Renováveis (Ibama).
O órgão avaliou e autorizou os programas de monitoramento, ações mitigadoras e compensatórias para a obra.
A derrocagem está inserida na Licença de Instalação 1144/2016, da dragagem de aprofundamento de 2017/2018, e segue todos os passos exigidos pela legislação, incluindo a realização de audiência pública e programas de comunicação social.
Fonte: Portos do Paraná
Foto: Cláudio Neves