Novo estudo desvenda por que geleiras na Antártida 'sangram'

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Imagem: Flickr / Ariel Waldman

Descobertas em 1911, as misteriosas "Cachoeiras Sangrentas" geram muitos debates e pesquisas.

Durante a Expedição Terra Nova para a Antártida, em 1911, o geólogo Thomas Griffith Taylor descobriu um fenômeno desde então conhecido como "Cachoeiras de Sangue". O nome resume bem: a água surge debaixo da geleira, emerge transparente e logo fica vermelha.

Um estudo publicado na revista científica Frontiers in Astronomy and Space Science usa uma nova abordagem para explicar como o evento acontece.

O cientista Ken Livi, do Departamento de Materiais, Ciência e Engenharia da Escola Whiting, usou os microscópios de transmissão de elétrons da instituição de Caracterização de Materiais e Processamento da Universidade Johns Hopkins (EUA) para examinar os sólidos de amostras da água das Cachoeiras de Sangue.

Livi detectou uma grande quantidade de pequenas nanoesferas ricas em ferro que oxidam, deixando a água avermelhada. Essas partículas são pequenos objetos arredondados, cem vezes menor que uma célula de sangue humana, que possuem características físicas e químicas únicas.

"Assim que eu vi as imagens do microscópio, percebi que haviam essas pequenas nanoesferas que eram ricas em ferro, e que têm vários outros elementos além dele, silicone, cálcio, alumínio, sódio e todos variam", afirma Ken Livi em comunicado.

O pesquisador explica que a natureza das nanoesferas identificadas não foi detectada antes porque elas são minúsculas, e também porque estudos anteriores sugeriam que algum tipo de mineral estava causando o "sangramento" e as nanoesferas não são minerais.

Fonte: Revista Galileu



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